10 de Abril de 1996 : entrevista com Ababacar Diop (P A R T E N I A)
7 de Agosto de 1996 : entrevista com Ababacar Diop
14 de Agosto de 1996 : entrevista com Madjiguène Cissé
30 de Agosto de 1996 : O regressado, retrato de Doro Traore, por Brigitte VITAL-DURAND (Libération)
19 de Novembro de 1996 : entrevista com Madjiguène Cissé (Libération)
Dezembro de 1996 : entrevista com Ababacar Diop (Les Inrockuptibles, n° 86 de 31 de Dezembro de 1996 a 14 de Janeiro de 1997)
Janeiro de 1997 : Ababacar Diop, o clandestino mais mediático de
França, retrato de Ababacar Diop, por Karen SARANGA (L'express, semana de 16 a 22 de Janeiro de 1997)
Janeiro 1997 : Ababacar Diop : liberdade, igualdade,
indocumentados, retrato de Ababacar Diop, por Isabelle MONNIN (Le nouvel
observateur, semana de 16 a 22 de Janeiro de 1997)
24 janvier 1997 : entrevista de Madjiguène Cissé (Le Figaro)
24 janvier 1997 : A passionaria e o camaleão, retratos de Madjiguène Cissé e de Ababacar Diop, por Philippe BERNARD (Le Monde)
22-23 février 1997 : Debré faz-nos publicidade, entrevista com Ababacar Diop (Libération)
NÓS, INDOCUMENTADOS « DE
SANTO-AMBRÓSIO », hoje refugiados na igreja de São Bernardo da
Capela, começámos em 18 de Março de 1996 em Paris, uma luta comum, ocupando a
igreja de Santo Ambrósio, para chamar a atenção para a situação aberrante em
que nos colocaram as leis discriminatórias e para exigir a nossa regularização.
Entre nós encontram-se :
pessoas a quem foi recusado o direito de asilo presentes em França desde há vários anos
conjuges de franceses ou de pessoas em situação regular
casais a quem recusaram o reagrupamento familiar
estudantes estrangeiros
pais de crianças não francesas, nascidas em França
pais de crianças francesas
Puros produtos dos textos em vigor desde há uma dezena de anos que, reforma
após reforma, têm todos em comum impedir cada vez mais estrangeiros de obterem
documentos, quando não visam, como é o caso das leis
Pasqua-Méhaignerie-Toubon e do actual projeto de lei Debré, retirar os
documentos àqueles que os possuem nós estrangeiros em luta, não somos
clandestinos. Nós somos indocumentados que por várias vezes tentámos obter a
autorização de residência e a autorização de trabalho a que temos humanamente
direito. A nossa situação não significa que tenhamos prazer a viver na
clandestinidade.
Hoje em dia em França, para um indocumentado, a vida é um verdadeiro calvário.